Bonecas do sexo atualmente já não são mais um tabu, muito pelo contrário, o consumo é tão crescente que já se fala em substituição de namoradas humanas por robôs.
De acordo com a psicóloga Helen Driscoll, da University of Sunderland, é bem provável que por volta de 2070, não somente o sexo com robôs será aceito socialmente, como também será mais popular do que relações entre humanos. No entanto, ainda pairam muitas dúvidas quanto a esse avanço tecnológico. Por exemplo, como a tecnologia vai registrar os fetiches e vontades específicas de seus usuários e onde eles estarão armazenados, ou até mesmo como serão protegidos da ação de hackers?
Então, primeiramente essas questões poderiam ser respondidas com a regulação governamental da prática de relacionamento. Em 2018, a prefeitura de Houston, nos Estados Unidos, proibiu que fosse aberto o primeiro bordel robótico do país. A pressão veio da comunidade religiosa da cidade, que foi contra a abertura do negócio, com o intuito de preservar as relações humanas, afirmando que a prática destruiria famílias.
No entanto, nada impede que sejam criadas bonecas sexuais que atendam a todas as práticas e tarefas de um parceiro afetivo, que não necessariamente o sexo. Se acaso a boneca viesse a desenvolver todo tipo de atividade cotidiana, como lavar a louça ou até mesmo cozinhar, além da prática do sexo como uma ação não primária, ele seria considerada uma boneca sexual? Talvez não. Isso porque alguns homens têm dado preferência a elas em vez das mulheres de carne e osso.
Homens têm trocado humanas por bonecas do sexo
Segundo especialistas, essa tendência está intimamente ligada à solidão masculina. É o caso de Senji Nakashima, um japonês de 62 anos que se apaixonou por uma boneca do sexo e trocou a esposa por ela. Morador de Nagano, Senji tinha uma esposa e dois filhos. Como o trabalho em Tóquio o afastava da família por um longo período de tempo, ele adquiriu a boneca Saori. Seu objetivo inicialmente era ter companhia em seus momentos de solidão, no entanto, ele acabou se apaixonando pela boneca e abandonando a esposa.
Outro que se encantou por uma boneca do sexo e inclusive, chegou ao cúmulo de pedi-la em casamento, foi o ator e fisiculturista Yuri Tolochko. Muitos homens também passaram por desilusões e resolveram aderir às “mulheres de plástico”. Eles se mostram tão convencidos da troca, que chegam a acreditar que existe um sentimento real por parte da boneca. Como se elas fossem capazes de amar e se magoar, por exemplo.
Robôs do sexo têm cada vez mais autonomia
O fato de deixar de ser necessário dar orientações é considerado como um grande avanço. Assim sendo, os robôs podem funcionar de forma independente, semelhantemente aos humanos.
As bonecas sexuais fabricadas pela empresa pioneira Realbotix, estão sendo atualizadas com implantação de novas caraterísticas, como por exemplo a Wi-fi. Assim sendo, as bonecas se tornam ainda mais reais, conseguindo se comportar “sem controle permanente”.
Perfis de bonecas do sexo e média de preço encontrados
Você pode encontrar os mais variados tipos de bonecas do sexo, pois o objetivo dos fabricantes é justamente satisfazer todos os gostos. A ênfase está justamente no realismo, portanto, cada vez mais próximo à aparência humana.
Das líderes de torcida, quarentonas bonitonas, plus size, morenas lindas, loiraças belzebu, enfim, todo tipo que você imaginar. Todas feitas sob medida para, digamos assim, “brincadeiras de gente grande”. A equipe da empresa americana Pipedream está apostando no aperfeiçoamento dos robôs sexuais, não apenas na tecnologia, como também na criação de uma biografia de “garota real”. “Assim, os amantes dessas bonecas conseguem se conectar ainda mais aos desejos, excitações e fantasias”, diz Kristin Calzada, diretora da empresa.
As bonecas possuem em média 1,60 metro de altura, dimensões de uma “mulher mignon”, mas independentemente da forma do corpo, são bem levinhas e pesam em torno de 35 quilos. Além disso, possuem um dispositivo de aquecimento wireless. Ano passado lançaram Mandy, uma jovem universitária do sul da Califórnia, a típica loira líder de torcida, que curte aulas de spinning com as amigas e, por isso, exibe uma barriga tanquinho.
A moça completa a coleção com Kitty (a patricinha), Carmen (a latin lover), Bianca (a quarentona) e Mia (a plus size). Veja abaixo:
Apesar de cada vez mais realista, o preço desses brinquedões tem caído. Há cerca de cinco a seis anos, uma toy dessas não chegava ao Brasil por menos de 20.000 reais, sem contar a taxa de entrega. Hoje, a diversão sai por cerca de 8.500 reais.
E você, o que acha dessa substituição? É possível que as bonecas do sexo tomem os lugares das mulheres nas relações? Comente abaixo! Se gostou, deixe seu like!
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