A Direção-geral do Consumidor (DGC) alertou recentemente para quatro modelos de máscaras que não têm a capacidade de reter as partículas. A DGC proibiu a comercialização de um dos produtos, ordenou a destruição de outro e sobre os restantes dois emitiu avisos acerca dos riscos para a saúde e segurança dos utilizadores.
Estejam atentos ao que compram e descubra quais os quatro modelos de máscaras não indicados pela DGC.
Foi na página oficial que a DGC alertou recentemente para quatro modelos de máscaras devido à “insuficiente” retenção de partículas/filtros. Em causa estão as máscaras de proteção respiratória auto filtrante, modelo FFP2 KN 95, modelo KN 95, modelo YK01 FFP2 e da marca JY.M9.
Máscara de proteção respiratória auto filtrante YK01 FFP2
A máscara de proteção respiratória auto filtrante YK01 FFP2, notificada no âmbito do Safety Gate — RAPEX (Sistema de alerta rápido para produtos perigosos não alimentares), com clipe nasal e fitas elásticas para a prender atrás das orelhas, vendido numa caixa de cartão contendo 20 unidades, oriunda da China, ostenta a marcação CE mas não está certificado como equipamento de proteção por um organismo notificado.
A DGC refere que o seu material filtrante é insuficiente, com um valor medido de 68,5% e, consequentemente, se não forem adicionadas outras medidas de proteção, “uma quantidade excessiva de partículas ou de microrganismos pode passar através da máscara, aumentando o risco de infeção”, e foi dada ordem para a destruição do produto.
marca JY.M9
Este produto é vendido numa caixa de cartão contendo 50 unidades de máscaras, é a insuficiência (valor medido igual a 59%) na retenção de partículas no material filtrante, aumentando também o risco de infeção, e a medida adotada foi um aviso aos consumidores sobre os riscos.
Neste produto a origem é desconhecida, mas também na máscara de proteção respiratória auto filtrante “modelo FFP2, KN 95”, vendida numa caixa de cartão contendo 20 unidades, a origem é também da China e a retenção de partículas no material filtrante é ainda mais insuficiente, de 53%, provocando um aumento do risco de infeção, sendo decidida a proibição da comercialização do produto e eventuais medidas de acompanhamento.
Máscara de proteção respiratória auto filtrante KN95, da categoria FFP2
A máscara de proteção respiratória auto filtrante KN95, da categoria FFP2 de acordo com a norma europeia EN 149, também tem uma retenção de partículas no material filtrante insuficiente (valor medido igual a 90%) e, consequentemente, segundo a DGC, se não forem adicionadas outras medidas de proteção, “uma quantidade excessiva” de partículas ou de microrganismos pode passar através da máscara, aumentando o risco de infeção, tendo sido decidida a medida de aviso aos consumidores sobre os riscos.
KN95 da marca NEP
O produto KN95 da marca NEP, oriundo da China e vendido numa caixa de cartão contendo 50 unidades, e cujo defeito técnico é também a retenção de partículas no material filtrante com um valor medido de 62%.
Como medida adotada, a DGC anuncia a recolha do produto junto dos consumidores e, tal como em todos os alertas que publica, lembra ser o ponto de contacto nacional do “Safety Gate – RAPEX”, transmitindo as informações às autoridades nacionais de fiscalização do mercado.
Os alertas podem ser encontrados na página da DGC aqui. Relativamente às máscaras, certifiquem-se sempre que estas cumprem os indicadores da DGS. Em Portugal não se esqueçam que o uso de máscaras é obrigatório em locais fechados devendo manter-se o distanciamento físico.
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