• Breaking News

    quarta-feira, 23 de setembro de 2020

    Bondage: dominação e prazer em um só fetiche

     Quando a restrição de movimentos vira uma forma de se libertar




    Muitos casais não demoram a incorporar cada vez mais coisas em suas vidas sexuais para esquentar a relação. Uma das formas de fazer isso é buscando pelos fetiches mais gostosos e que mais se adequem ao que querem. O bondage é uma das formas de deixar a brincadeira toda ainda mais erótica.

    Mas não pense que essa é uma coisa apenas para casais em busca de algo novo. Esta forma de prazer tem uma abrangência impressionante e uma origem cheia de cultura. Se você quer saber ainda mais sobre bondage, aqui você encontra informações sobre o assunto que estão quase pegando fogo, de tão quentes. Veja tudo sobre o fetiche, você vai se amarrar.

    O que é o bondage?

    bondage

    Em uma rápida definição: o bondage nada mais é do que a prática de amarrar consensualmente outra pessoa, gerando a ela outros tipos de estimulações sensoriais. Ou seja, usar a restrição de movimentos na sua gata para que ela seja estimulada erótica, sensual e sexualmente. Só nisso, a ideia já parece bem gostosa.

    Origens japonesas

    Foi lá do outro lado do mundo que começou esse rolê de amarrar as gatas de um jeito erótico. Com origens que retomam tanto aos samurais quanto ao teatro kabuki, os nós de cordas e amarrações se tornaram cada vez mais presentes na cultura da Terra do Sol Nascente.

    Mas foi apenas no início do século XX que as amarrações começaram a ganhar sentido sexual na cultura japonesa, com as ilustrações eróticas de Ito Seiu. Algo que foi se popularizando e ganhando mais abrangência por volta das décadas de 1950 e 1960, nas quais a submissão sexual através de cordas virou uma tradição. Mas foi recentemente que a prática tomou o mundo, apenas em 1990 — e já com o nome de bondage — que o restante do planeta aderiu ao fetiche.

    Libertação no bondage

    Quando se utiliza cordas e restrição de movimentos como parte do fetiche, liberdade é a última coisa em que se pensa. Parece que a pessoa está presa em todos os sentidos. Porém, muitas das declarações de quem participa de sessões de bondage é de quanto isso pode ser libertador. Além de que, quando se faz certinho e a intenção é essa, não dói nada. Ou seja, a gata pode sair até relaxada de uma boa noite de bondage.

    Tipos de bondage

    Existe uma diversidade de formas na qual o bondage pode ser praticado, uma das formas de dividir é baseado na motivação da técnica:

    – Bondage para um propósito: quando a pessoa tem os seus movimentos restritos por conta de um outro motivo. Por exemplo, quando a parceira é amarrada em uma sessão de BDSM para uma sessão de spanking.

    – Bondage decorativo: Quando a pessoa é amarrada por um motivo estético, como uma sessão de fotos ou como uma mobília humana numa festa BDSM.

    – Bondage de tortura: para uma tortura consentida em um role play de sadomasoquismo.

    – Bondage meditativo: quando o bondage retorna às suas origens japonesas no shibari e é utilizado em um sentido religioso buscando uma situação espiritual.

    – Bondage de suspensão: quando a pessoa é amarrada para ser suspensa no ar.

    Karada

    Quando se pensa em bondage, muitas vezes o que logo vem à cabeça é aquela amarração específica cheia de nós que deixa os seios da gata bem valorizados. Essa intrincada estrutura de amarração tem um nome específico: karada (からだ). Ela serve não apenas para sensualizar, mas os nós feitos em zonas erógenas também estimulam a mulher enquanto ela está toda amarrada.

    Relação com o sadomasoquismo

    Para começar, a sigla BDSM inicia exatamente com bondage. Ou seja, a prática está ligada até no nome reduzido que conhecemos para o fetiche. Tal qual o sadismo ou o masoquismo, o bondage exige submissão de uma das partes e prazer que se encontra a partir disso, sendo uma das técnicas mais populares para praticar o sado-masô.

    É muito complicado fazer todos aqueles nós?

    Existem técnicas e técnicas. Enquanto algumas cordas já vem prontas para utilizar no bondage, outras amarrações precisam de anos para serem aperfeiçoadas e aprendidas da maneira correta. Ou seja, é uma brincadeira que pode envolver desde os iniciantes até os mais veteranos. O importante é todo mundo curtir.

    Shibari e kinbaku

    As palavras japonesas shibari (しばり) e kinbaku (緊縛) remetem à origem do fetiche e, ao mesmo tempo, descrevem dois tipos diferentes de bondage. Shibari é um verbo em japonês que significa simplesmente amarrar com cordas, algo que ganhou um sentido diferente desde o século passado quando isso foi cada vez mais popularizado em um sentido erótico. Já o kinbaku é uma denominação mais moderna do shibari e que se aproxima mais do que conhecemos por bondage, mas é feito apenas com cordas.

    Além disso, existe uma questão de assimetria vs. simetria entre as duas palavras. Enquanto o shibari é uma amarração assimétrica buscando apenas a dominação, o kinbaku é feito simetricamente buscando também o prazer para quem está amarrada.

    Não apenas cordas

    Diferente dos clássicos shibari e kinbaku japoneses, o bondage tem a corda apenas como um dos meios de alcançar o prazer. Na versão internacional do fetiche, o importante é causar a restrição de movimentos e isso pode ser feito com diversos materiais. Metais, couro, látex e tudo mais podem fazer parte da submissão. O importante é ser consentido e gostoso para todo mundo.

    Secrexylove twiter

    Sem comentários:

    Enviar um comentário

    Fashion

    Beauty

    Travel