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    domingo, 6 de setembro de 2020

    Descubra se você crê nestas 7 coisas que pessoas emocionalmente saudáveis acreditam



    5 hábitos de pessoas com alta Inteligência Emocional | Tamboro

    Nós sabemos o que temos que fazer para sermos fisicamente saudáveis: comer bem, dormir bem, se exercitar.
    Mas e quanto a nossa mente? A psicóloga Dra. Ellen Hendriksen pode nos ajudar nisso, revelando sete crenças que as pessoas emocionalmente saudáveis possuem.
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    Antes de prosseguirmos, no entanto, vale fazer duas ressalvas. A primeira delas é que ninguém possui todas essas crenças o tempo todo – ter uma mente saudável é algo difícil e cada pessoa tem o seu próprio sistema. A segunda é que não existe uma lista “definitiva” de crenças saudáveis, mas os sete itens abaixo são um bom começo. Então vamos a eles:

    7 – “Posso manter o curso”

    Essa crença dá origem a dois atributos: força de caráter e autocontrole.
    Força de caráter é manter o curso a longo prazo: fazer coisas difíceis ou tediosas ao longo de meses ou anos de olho em um objetivo maior. Você pode comprometer-se a estudar álgebra todas as noites, mesmo que odeie, para passar em um teste. Você pode levar seu almoço para o trabalho todos os dias por um ano, ao invés de comer fora, para economizar para um cruzeiro. Você pode se apresentar mil vezes para alguns turistas argentinos perdidos e dois bêbados, a fim de promover sua carreira em stand-up comedy.

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    Em contrapartida, o autocontrole é manter o curso a curto prazo: resistir a tentações. Manter a calma mesmo quando o caixa do banco parece trabalhar em câmera lenta. Não cair na provocação de um idiota tentando brigar com você na balada. Aderir a uma dieta mesmo que more ao lado de uma confeitaria.
    Todos nós cedemos de vez em quando à tentação e à gratificação instantânea. Isso não é um crime. Mas para adquirir autocontrole, é preciso exercitá-lo como se ele fosse um músculo.
    Por que o domínio e controle de si são tão importantes? Porque alguns desejos não podem ser concedidos instantaneamente. Coisas como uma carreira, um bom relacionamento amoroso, um emagrecimento saudável – elas levam tempo, e permanecer no seu curso é importante.

    6 – “Eu posso fazer coisas que não tenho vontade de fazer”

    Essa crença, na opinião da Dra. Hendriksen, é o melhor segredo dessa lista. Não seja escravo do seu humor – faça coisas que você não gosta de fazer e, em seguida, veja seu humor mudar.
    Muitas vezes, fazemos só o que queremos. Sentindo preguiça? Ficamos no sofá. Com vontade de um doce? Comemos. Sem disposição para trabalhar? Nos perdemos no buraco negro da internet. Nós deixamos nosso humor definir nosso comportamento.
    Tente colocar o comportamento na frente do humor. Desafie a preguiça, vá para a academia e veja sua energia melhorar. Se o seu humor não seguir suas ações, não tem problema. Pelo menos você fez o que tinha que fazer.

    Este pequeno truque também funciona para enfrentar medos. A melhor maneira de criar confiança é empurrar-se para fora de sua zona de conforto um pouco de cada vez.
    Comece fazendo coisas novas e enfrentando medos antigos. A dificuldade e a frustração parecem fracassos, mas na verdade são apenas dores. Se você puder se acostumar a se sentir temporariamente incompetente ou inseguro, algo que todos nós odiamos, você estará no caminho certo.

    5 – “Posso me adaptar”

    Essa crença permite que você enfrente desafios e seja flexível. A vida está cheia de decepções, erros, obstáculos e tentativas às vezes equivocadas de ser eficiente, como dar banho em seu gato durante seu próprio banho. Mas quando as coisas dão errado, pessoas emocionalmente saudáveis se ajustam ao invés de desistir ou serem teimosamente inflexíveis.
    Pense em uma régua. Em um extremo, temos “rígido”. No outro extremo, “impulsivo”. Queremos flutuar no meio – onde temos “flexível” e “espontâneo”.
    Ser flexível não se aplica apenas às ações. Inclui mudar seus hábitos de estudo depois de falhar em um exame, mas também se aplica à emoção. Se você tem frequentemente ataques ciumentos, ou ataques de raiva, ou se você se afunda em um poço de tristeza regularmente, não significa que não há mais esperança para você, e sim que você precisa mudar algo.
    Da mesma forma, não é legal quando você parte para prazeres como drogas, sexo, açúcar, compras ou qualquer outro comportamento viciante como escape. É um sinal de que você precisa de mais ferramentas de enfrentamento emocional.

    Por exemplo, permita-se sentir as emoções mais difíceis – medo, vergonha, culpa, vulnerabilidade – ao invés de apenas surtar e ter raiva. Você também pode acessar seus sentimentos através de seu corpo – tentar conscientemente relaxar, através de exercícios de respiração ou meditação, ou o que quer que te faça bem. Converse com pessoas que se preocupam com você. Se trate bem.
    É imprescindível encontrar o equilíbrio entre enfrentar suas emoções e tentar amortecê-las. Encher a cara e ficar na cama por uma semana não é se adaptar. Ao invés disso, você pode fazer uma aula de yoga, assistir um filme que te relaxe e conversar com um amigo que te entende para aceitar suas emoções e conseguir ser flexível com as surpresas da vida.

    4 – “Todo mundo merece ser tratado com respeito”

    Sirius Black estava certo quando disse: “Se você quer saber como é um homem, dê uma boa olhada em como ele trata seus inferiores, e não os seus iguais”. Apesar de ser um personagem ficcional da saga Harry Potter que estava falando sobre seu elfo, esse ensinamento vale para a vida real.
    Todos nós encontramos todos os dias pessoas que fazem coisas para nós, e cada uma delas merece nosso respeito.
    Se você desrespeita atendentes, motoristas de ônibus, empregados domésticos, pessoas que ganham menos do que você e etc, você provavelmente não é uma pessoa mentalmente saudável.
    Uma nota importante: o conhecimento de que eles estão sendo pagos para ajudá-lo não é um substituto para o respeito. O respeito e o dinheiro não são intercambiáveis e, a longo prazo, o respeito compra muito mais do que dinheiro.


    3 – “Eu posso rir de mim mesmo”

    Você provavelmente se leva muito a sério. Todos nós tendemos a ser julgadores, queremos sempre ter controle da situação, queremos estar certos, ficamos defensivos com frequência, guardamos rancores, nunca pedimos desculpas… Você já entendeu, certo? Nunca queremos diminuir nossa autoimportância sagrada.
    Então, como rir de si mesmo? Pegue todas as coisas que te envergonham, suas piores qualidades, todas as coisas que seus inimigos dizem sobre você, e as assuma.
    Stephen King disse uma vez: “Eu sou o equivalente literário de um Big Mac com fritas”. George W. Bush disse a uma turma de graduação da Universidade Yale: “Para aqueles que receberam honras, prêmios e distinções, eu digo ‘parabéns’. Para os estudantes nota C, eu digo que vocês também podem ser presidentes dos Estados Unidos”.
    Se você é o primeiro a rir de si mesmo e assumir que é sensível, dramático ou qualquer outra coisa, você transforma suas falhas e vulnerabilidades em um charme.

    2 – “Eu sou capaz”

    Pense que você pode fazer coisas difíceis, pode lidar com o que a vida lança em sua direção, pense que você é competente, acredite nisso.

    Crer que você não pode lidar com as coisas, que é incapaz ou incompetente, desencadeia ansiedade e te congela.
    Então, como conseguir a crença de que você é capaz? Experiência. Tente um pouco, então um pouco mais. Experimente coisas novas, converse com pessoas novas, vá em novos lugares. A recompensa é um senso de seu próprio poder e capacidade que o levará mais longe ao longo dos anos.

    1 – “Eu posso amar e sou digno de amor”

    Acreditar que você é digno de amor e pode dar amor em troca é essencial. E todo mundo pode. Nunca pense que você é a exceção.
    Um estudo da Universidade de Harvard prova a importância do amor. Os pesquisadores seguiram a vida de 724 homens por mais de 75 anos. O estudo começou em 1938 e continua até hoje. Foram reunidos dados sobre tudo: as características físicas dos homens, seus filhos, suas carreiras, seus casamentos, seus relacionamentos com suas mães e muito mais. E o que os cientistas descobriram?
    A felicidade é o amor. Os homens do estudo que estavam mais satisfeitos em seus relacionamentos – aqueles que se sentiam amados e davam amor – aos cinquenta anos eram os mais saudáveis aos noventa anos.
    Claro, algumas pessoas têm dificuldade em acreditar que podem amar e ser amadas. Se você cresceu em uma família onde você precisava ganhar amor através da realização e obediência, ou se nunca recebeu amor e tinha que simplesmente ficar fora do caminho, essa crença pode não ser fácil para você. Você pode nunca ter aprendido a amar. Tente concertar isso; você merece. Procure um terapeuta qualificado no qual você confie e trabalhe nisso.

    Em suma, acreditar que você pode amar e merece amor lhe permite que você se conecte com outras pessoas, o que, por sua vez, torna sua vida mais feliz, saudável e longa.

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