É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte das nossas vidas a criar novas e mais formas poderosas de não nos expormos, para nos preservarmos do sofrimento. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras... com um único objectivo: não sofrer!!!
Aprendemos desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: Então começamos a fechar-nos, a criar defesas, e a protegermos-nos do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Protegermos-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto o amamos. É não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos a intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamos-nos reféns de nós mesmos, transformamos o nosso próprio coração numa prisão, iludidos com a sensação de uma segurança, que definitivamente não existe, largamos a possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que nos estamos a defender do amor, quando usamos expressões como: Eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! Ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando fazemos a nossa vida depender a partir do outro: Se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Chega! Que raio de contabilidade miserável é esta?!? O amor não funciona deste modo e assim continuaremos todos a morrer de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir pela nossa própria conta e risco! Assumirmos e demonstrarmos o que sentimos? Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote está também incluído o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar o amor!!!
E perguntam: Mas eu não me vou desrespeitar se pedir amor, se der mais do que recebo, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é desrespeitar-se?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que não gostaria de fazer, ou ao contrário, é não fazer algo que gostaria de fazer.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que quer fazer? Compartilhar o seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre os seus sentimentos? Então faça isso! Não desperdice a sua vida à espera da permissão do outro. Não compare a sua capacidade de amar, ao facto de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro, ou para o outro. Confie no seu parceiro! Acima de tudo, confie na sua escolha! Assuma-se, admita-se e sobretudo, acolha-se!
Aprendemos desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: Então começamos a fechar-nos, a criar defesas, e a protegermos-nos do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Protegermos-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto o amamos. É não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos a intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamos-nos reféns de nós mesmos, transformamos o nosso próprio coração numa prisão, iludidos com a sensação de uma segurança, que definitivamente não existe, largamos a possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que nos estamos a defender do amor, quando usamos expressões como: Eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! Ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando fazemos a nossa vida depender a partir do outro: Se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Chega! Que raio de contabilidade miserável é esta?!? O amor não funciona deste modo e assim continuaremos todos a morrer de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir pela nossa própria conta e risco! Assumirmos e demonstrarmos o que sentimos? Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote está também incluído o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar o amor!!!
E perguntam: Mas eu não me vou desrespeitar se pedir amor, se der mais do que recebo, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é desrespeitar-se?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que não gostaria de fazer, ou ao contrário, é não fazer algo que gostaria de fazer.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que quer fazer? Compartilhar o seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre os seus sentimentos? Então faça isso! Não desperdice a sua vida à espera da permissão do outro. Não compare a sua capacidade de amar, ao facto de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro, ou para o outro. Confie no seu parceiro! Acima de tudo, confie na sua escolha! Assuma-se, admita-se e sobretudo, acolha-se!
Comece a perceber-se, a abrir-se aos poucos, a pedir devagar... porque assim torna-se mais fácil reconhecer e respeitar os seus próprios limites. Não exija! E trace como um limite a linha que separa o seu desejo, da sua verdadeira percepção de que já se deu, e do quanto gostaria ainda de dar de si. Porque obviamente, não estou a defender a ideia de que passe a vida inteira a dar-se a alguém que não tem espaço para o receber, ou que também não tem a capacidade de dar. Experimente, e vai perceber o que recebe em troca. Aos poucos, com o tempo, o seu parceiro aprenderá também a confiar em si, e no que sente por ele. No entanto no momento em que sentir que atingiu o seu limite, que não consegue ou sabe dar mais, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a si, a oportunidade de compartilhar o seu amor com alguém que quer e sabe receber.
Enfim, a minha sugestão é que paremos de uma vez por todas, de justificar as nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir pelo menos para nós próprios e se for o caso, que temos medo de sofrer, e por isso preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e tantas vezes, não amar...Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente vamos tornar-nos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja a ser uma escolha ingénua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas, do que supomos.
Não desperdice a sua energia e o seu tempo a evitar a dor. Não seja refém dos seus medos. Aceite-os apenas e lembre-se de que cada um de nós, tem os seus; todos temos defeitos! Aproveite a sua vida para amar tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos que ninguém por isso. Demonstrará maturidade e auto-conhecimento e muito pelo contrário, estará a conseguir ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante! Não se esconda, mostre o que quer e o que sente, só terá a ganhar!
Enfim, a minha sugestão é que paremos de uma vez por todas, de justificar as nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir pelo menos para nós próprios e se for o caso, que temos medo de sofrer, e por isso preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e tantas vezes, não amar...Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente vamos tornar-nos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja a ser uma escolha ingénua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas, do que supomos.
Não desperdice a sua energia e o seu tempo a evitar a dor. Não seja refém dos seus medos. Aceite-os apenas e lembre-se de que cada um de nós, tem os seus; todos temos defeitos! Aproveite a sua vida para amar tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos que ninguém por isso. Demonstrará maturidade e auto-conhecimento e muito pelo contrário, estará a conseguir ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante! Não se esconda, mostre o que quer e o que sente, só terá a ganhar!
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