É importante lembrar para vocês que aqui não tô dando minha opinião pessoal sobre o assunto, tá?
Fui atrás de algumas curiosidades e estou trazendo pra vocês as que achei mais interessantes sobre a traição!
Dê uma olhadinha no que eu descobri:
- Uma breve história da traição
- Como definir a traição?
- Em alguns lugares, traição é crime
- Traição pode ser um comportamento genético
- A traição não é só física, também pode se emocional
- Microtraição
- Nem todo mundo que comete traição, se arrepende
- Há como curar a dor de uma traição?
Uma breve história da traição
A traição nasce junto com a história dos relacionamentos, e possui temperos de causar inveja, pois você pode estar traindo, ou sendo traída, apenas pelo fato de pensar em cometê-lo.
Os casamentos na antiguidade eram arranjados para manter a estabilidade econômica das famílias ou simplesmente para manter o status e garantir o patrimônio.
Ele também servia como garantia de controle para administração de heranças – um pai deveria saber claramente quem eram seus filhos legítimos para saber quem ficaria com a herança.
A verdade é que apenas o casal sabe o que realmente se passa debaixo dos lençóis e a questão está para além do sexo e, hoje, transformou-se numa questão social.
Não apenas a história, mas teorias biológicas estão sempre validando a tese de que os homens, têm passe livre para traição sem nenhuma consequência perante a sociedade.
Para eles, a traição gera um atestado de masculinidade, pois há uma pressão de que eles devem se gabar de forma exagerada suas aventuras extraconjugais em seus círculos de convivência.
Já as mulheres, eram assassinadas por adultério e por isso foram sempre pressionadas a esconder, minimizar e negar o ato de traição do marido, e principalmente o seu.
Todo esse cenário nos trouxe a prática da monogamia, que significa ficar com uma pessoa para toda a vida.
Nossos dias demonstram que o importante é ser monogâmico com uma pessoa de cada vez e em cada relação vivida.
Por isso a monogamia nunca teve nada a ver com a garantia de amor.
Como definir a traição?
Pesquisadores da área tentam criar uma tese que consiga sustentar o conceito de traição para os nossos tempos.
Para você, traição é quando o seu parceiro faz uso de aplicativos de relacionamento, tem acesso a pornografia, flerta com olhares e mensagens instantâneas ou considera traição apenas a relação sexual fora do casamento?
Consegue entender a dificuldade? A verdade é que já não existe mais uma definição consensual.
Para a pesquisadora Esther Perel, psicoterapeuta belga, existem três chaves que nos ajudam interpretar a infidelidade.
- A primeira trata-se da traição propriamente dita obtida por uma relação sexual fora do casamento.
- A segunda lida com uma conexão intelectual ou cultural estabelecida entre duas pessoas.
- A última, e a grande impulsionadora da infidelidade, é a alquimia sexual, em que entende que um simples beijo pode ser mais intenso e permissivo do que o próprio ato sexual.
Cuidado ! Se há uma dificuldade de definir um conceito para infidelidade, mais difícil é perceber que “nunca foi tão fácil trair, e nunca foi tão difícil guardá-la em segredo”.
Não conseguimos admitir que isso possa vir acontecer conosco e por isso nunca nos preparamos para esse dia.
Veja as cinco novas coisinhas que eu descobri sobre a traição e que você deveria saber:
1 – Em alguns lugares, traição é crime
Mas calma, eu disse alguns!
Não adianta você me deixar aqui sozinha e correr pra uma delegacia porque o Brasil não é um desses lugares onde a traição é crime, ô doida.
Isso é legítimo em alguns lugares dos Estados Unidos, como Michigan, Minnesota e Carolina do Sul porque estes estados possuem uma legislação específica para casos de traição mas, normalmente, na maioria dos casos ela não é aplicada.
Em alguns lugares que têm o Islamismo como religião, e em algumas tribos africanas, a traição também é crime.
E aí, bora todo mundo morar em um canto desses aí nos Estados Unidos? Só por precaução mesmo! Afinal, ninguém curte ser traída!
2 – Traição pode ser um comportamento genético
Se você adora uma puladinha de cerca e é monogâmica, essa informação não é pra ser usada como desculpa pra fazer coisa errada.
Mas uma pesquisa sugere que certas pessoas são biologicamente mais propensas a traição, sendo essa influência de 40% nas mulheres e 62% nos homens.
Em um estudo da Universidade de Queensland, os cientistas descobriram que a traição era mais comum entre pessoas que tinham tipos específicos de genes receptores dos hormônios ocitocina e vasopressina, que é diretamente relacionado a comportamentos sociais, incluindo confiança, empatia e vínculo sexual.
3 – A traição não é só física, também pode se emocional
A infidelidade emocional se tornou tão comum quanto a traição física.
É o que aponta um estudo recente, que descobriu que cerca de 45% dos homens e 35% das mulheres admitiram ter um relacionamento emocional, de sentimento, com outra pessoa.
Para efeito de comparação, a porcentagem é menor (20%) do que as pessoas que admitem ter um relacionamento físico.
4 – Microtraição
Como o nome sugere, a microtraição tem a ver com aquelas pequenas coisas que alguém pode pensar que não são tão ruins, mas podem ser.
E aí está o dilema: se pode haver ações sutis, como definir a microtraição?
E realmente pode haver algo como “traindo, mas só um pouco”?
Sim, diz Martin Graff, professor de psicologia da Universidade de South Wales, no Reino Unido. Em um artigo recente publicado por uma revista de psicologia, explica como a infidelidade evoluiu à medida que nossas vidas se voltaram mais para a internet.
5 – Nem todo mundo que trai, se arrepende
Cerca de 71% dos entrevistados reconhecem que a traição não é uma prática honesta mas, ironicamente, dois terços das pessoas que já traíram declararam que não se sentem arrependidas.
“Nossa imaginação é a responsável pelo amor, não a outra pessoa”, essa frase é de Marcel Proust, que vai te ajudar muito a encontrar os caminhos para uma relação saudável e mais segura.
Por isso sempre falo para vocês a importância de você buscar o seu autoconhecimento assim como as minhas alunas que fazem pompoarismo.
É maravilhoso ouvir relatos de vidas que foram transformadas a partir desse exercício tão simples e tão poderoso.
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